sexta-feira, 2 de março de 2012

Por que as pessoas mentem? e mente demais

Ontem, depois que saí do consultório, fui ao supermercado. Na hora de registrar as compras, como sempre, peguei uma fila quilométrica. Daí, comecei a procurar algo para “ocupar a mente”, resolvi dar uma olhada nas funcionalidades de um dos celulares que uso e descobri uma função no mínimo inusitada. Como a proposta deste post é discutir as razões que levam as pessoas a mentir, vou deixar pra falar sobre a descoberta do celular mais a diante. Antes, vamos tentar entender o que é e como ocorre a mentira.

Se alguém perguntar o que é MENTIRA, certamente você vai responder algo como: “dar uma informação falsa a alguém”, ou “afirmar que uma coisa falsa é verdadeira”. Porém isso não responde e tampouco explica o que leva uma pessoa a mentir. Para compreender melhor esta questão, precisamos encontrar uma definição relacional, ou seja, que leve em consideração o contexto onde a mentira foi produzida e quais foram suas consequências.

Uma boa ferramenta que temos para fazer a relação entre o contexto e as consequências é analisando o comportamento verbal. Por comportamento verbal, entendemos todo comportamento (ação) de uma pessoa que produz efeitos noutra pessoa antes mesmo de produzir efeitos no contexto. Por exemplo, uma pessoa que está sentindo calor pode pedir a outra que ligue o aparelho de ar-condicionado, no lugar dela mesma ligar. Seu comportamento (verbal), ou seja, sua solicitação agiu sobre outra pessoa e esta pessoa modificou o meio em que ambas se encontravam.

Quando uma descrição ou afirmação como esta do ar-condicionado é formulada e emitida, o outro pode se utilizar dela para nortear seu comportamento. Observa-se, então, que descrições ou regras formuladas por uma pessoa afetam o comportamento do outro e nessa intenção de fazer com que a outra pessoa se comporte e provoque mudanças no contexto, pode ocorrer tanto a emissão de verdades quanto de mentiras.

Falar a verdade ou contar uma mentira, são comportamentos verbais aprendidos e mantidos pelas consequências que produzem. Ou seja, quando alguém é beneficiado por contar uma mentira, tal comportamento pode ser aprendido. Se mentir mais vezes trouxer “vantagens”, ele será mantido em alta frequência e selecionado para fazer parte do repertório comportamental da pessoa. Nesse sentido, precisamos considerar que o comportamento de mentir pode ser mantido, também, por afastar ou adiar consequências desagradáveis. Por exemplo, o estudante que falta a aula para não fazer uma prova que não estudou ou a criança que finge estar doente para não ir à escola.

Você saberia dizer quando e porque aprendeu a mentir? Normalmente aprendemos isso desde a infância. As crianças mentem com frequência para seus pais, pois eles costumam punir quando elas falam a verdade sobre algo que os pais consideram errado. Então, elas podem aprender a mentir para, por exemplo, ter a oportunidade de brincar com um coleguinha que não é bem quisto pela sua família, ou mentir sobre ter realizado a tarefa de casa para assistir ao seu desenho favorito.
Como foi afirmado anteriormente, pode-se mentir para ter acesso a alguma vantagem ou evitar um “mal maior”. Assim sendo, as pessoas têm maior probabilidade de mentir menos e dizer a verdade diante de contextos em que o que elas não se sintam julgadas, não são criticadas, nem punidas. Se um pai pune o filho quando ele relata que assistiu TV quando deveria estudar, é importante observar que ele puniu o comportamento do filho ter feito o que não devia, mas, puniu principalmente o comportamento de dizer a verdade. Você, por exemplo, após ter sido punido por dizer a verdade, você a diria em outra ocasião?
Com isso, podemos entender que as pessoas mentem porque aprenderam a evitar punições ou ter vantagens a partir das mentiras, certo? Certo. Mas o que mais pode contribuir para que as pessoas mintam? Se você disse (ou pensou) que, para uma pessoa mentir é preciso que ela tenha as ferramentas e as condições para que a mentira seja elaborada e emitida, você acertou novamente! E já que chegamos às condições para que a mentira ocorra, vou falar do descobri no meu celular.
Na fila do supermercado, ao acessar o menu principal…
… me deparo com uma lista ferramentas, onde no topo aparecia: “chamada falsa”!
Curioso (lógico) quis saber como funcionava e para que servia.

Dei OK e surgiram opções para configurar a “chamada falsa”:
1) Ligar/desligar – para ativar/desativar a ferramenta;
2) Hora – definir o intervalo para que a chamada “falsa” fosse realizada;
3) Remetente – para inserir o nome e número do telefone de alguém .

Ativei a ferramenta, programei um intervalo de 01 minuto (poderia ser entre 10 segundos e 30 minutos) e coloquei um nome e um número de telefone.

Confirmei a ação.
Pronto, agora era só esperar pra ver o que aconteceria.

30 segundo depois, o próprio celular toca, informando o nome e o número do celular que eu havia preenchido nos campos de configuração da “chamada falsa”.

Ri comigo mesmo, pois parecia até eu estava surtando. Juro que pensei “se eu atender, quem é que vai falar comigo? Tenso e curioso, atendi e felizmente não ouvi nada, mas verifiquei que no o visor mostrava como se de fato eu estivesse com uma ligação em curso. Inclusive ficou registrada nas chamadas recebidas com tempo de duração e tudo mais.
Não sei se o exemplo foi válido, mas com isso tentei ilustrar o quando o contexto em que vivemos e as ferramentas que ele nos oferece não só nos ensina a praticar comportamentos inadequados, como é o caso da mentira, como também esse mesmo contexto nos dá as condições e ferramentas para que tenhamos comportamentos ditos desviantes.
Além de mentiras ter pernas curtas, sabemos que todo comportamento produz pelo menos um efeito.
Confesso que gostaria muito de ouvir dos criadores de tal ferramenta ou da marca que a comercializa em seus aparelhos celulares, qual é de fato o propósito de uma de dar condições para se simular uma “chamada falsa”. Não pude deixar de imaginar o que um criminoso poderia ou uma pessoa de má fé poderia fazer com uma ferramenta dessas ou o quão útil ela seria pra justificar tantas e tantas mentiras nos mais variados contextos e situações.
Por tudo isso é que penso que nós, juntamente com nossa sociedade, sofremos as consequências de ações mal planejadas e comportamentos inadequados que foram aprendidos pelas consequências reforçadoras de contextos em que foram geradas, mas, também, por vivermos em ambientes que favorece que tudo isso ocorra e por vezes até com incentivos, sem que sejam pensadas as consequências danosas que elas podem trazer individual e coletivamente.

fonte

http://elidioalmeida.wordpress.com/2011/04/16/por-que-as-pessoas-mentem/


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o Circo das lamentações

O circo esta armado para movimentar a massa ingênua e judiada , Vale lembrar , que a mentira impera nesta picadeiro que pensa apenas em interesse pessoal e grana .

Alguns personagens entrarão no palco apenas pensando no seu interesse, ou seja, zero para o coletivo.....nao se engane!!!!!! os artistas  estão com a unica ideologia: O NADA,

 e aparecer na tela do canal da mentira para ficar falando asneira e bobagem


Se você quer lutar por algo, estude a questão ,e nao, fique fazendo falsa promessa ou falando mal de todos.


Respeitavel Publico ....Prepare a pipoca e o refri que iremos assistir a mais um espetaculo com: magicos, mulher barbada, domadores de feras e poodles, isso mesmo, os poodles com cara de pitbull,

nao seja palhaço de participar deste circo.

Não seja massa de manobra

Existe um local chamando Judiciario, se voce tem um DIREITO... leve para aquele que possa julgar por pessoas competente.

Tem pessoas que insiste em dar audiencia para pessoas inertes, BOA SORTE

Temos o destino que merecemos. O nosso destino está de acordo com os nossos méritos.

quinta-feira, 1 de março de 2012

O valor da honestidade

Honestidade é quase um dom,
Que com o tempo revela quem é realmente falso ou bom,
Naquilo que fala e até jura honrar com honestidade
Aquilo que já é inerente à sua dignidade,
Pois sabe que uma palavra dita,
Mais que um compromissso
Que não seja submisso,
Vale mais que qualquer assinatura para quem nela acredita.

Um compromisso firmado, não é apenas uma mera palavra vã
Dita hoje para ser quebrada amanhã,
Pois é algo bastante forte,
Capaz de reverter nossa sorte
Que se por vezes traída, pode ser a mais pura materialização de uma morte.

Mas, quando um compromisso e verdadeiro, forte e não é vão,
Soterrando para sempre a dor da traição num confiante coração,
Mantém-se inalterado do mais puro sentimento de uma verdade
Viva e real, até mesmo para sempre, por toda a Eternidade.

Por isto, quem assume com alguém um compromisso,
Que seja puro e real; vindo do fundo da sua alma e não seja submisso,
Tem que dele para sempre zelar e honrar com o mais supremo cuidado
Para que alguém não venha a sentir depois o coração despedaçado,
Ferido e para sempre de infelicidade magoado,
Por sentir na alma a dor da traição naquilo que tanto julgava verdade
Quando não passava de uma mentira e falta de dignidade,
De alguém lhe jurando amor, carinho, proteção, fiel lealdade
Não passava de um covarde sem o mínimo escrúpulo e honestidade